O Lakers sempre teve ao longo da sua gloriosa trajetória
grandes times capazes de arrancar suspiros de seus torcedores e fazer com que
novos torcedores se juntassem a nação laker, mais uma tradição vai de encontro à
formação desses supertimes que o glorioso forma: a tradição dos big mens.
Ao longo dos tempos, o lakers se caracterizou por ter
grandes pivôs no seu elenco:
GEORGE MIKAN (1947-1956): Denominado a primeira grande
estrela da NBA, ele nem mesmo começou a jogar basquete na NBA, pois ela sequer
existia, mais logo que criada, ele já tratou de marcar seu nome para sempre
nessa liga, no comando do então Minneapolis Lakers, Mikan que tinha 2,08 m de
altura comandava o time na defesa e no ataque, suas principais armas eram os
corta luzes e os já famosos por essas bandas SKY HOOK (gancho do céu), os times
não eram nem tão altos e nem tão fortes fisicamente como hoje, mais Mikan se
fazia valer de sua altura e seus 111 kg e seu alto QI de basquete para vencer
seus oponentes, com isso, sob o comando do também pentacampeão John Kundla,
Mikan ganhou por 5x a NBA (1949-1950-1952-1953-1954) e só não foi MVP, pois
esse premio não existia ainda, ele foi tão importante que ganhou o apelido de
Mr Basketball.
WILT CHAMBERLAIN (1968-1973): Quando falamos que o Wilt
Chamberlain foi um grande jogador do seu tempo, é dito tanto em talento como em
tamanho, tanto que ele se sentia uma aberração, pois suas pernas e seu físico
(ele media 2,16 m) se sobressaiam sobre os demais. Ele teve números
impressionantes na NBA, quem nunca ouviu falar no jogo dos 100 pontos dele? Mais
números? Ok, ele tem tantos números quanto o Eike Batista tem na sua conta
bancária, 4x MVP, 11x campeão de rebotes da temporada, média de 50 pts por jogo
em uma temporada e tantos outros que poderíamos falar até amanhã. Segundo o
próprio Wilt, a única coisa que ele se arrependia de sua carreira era não ter
ido mais cedo para o Lakers (ele chegou com 32, mais ainda faria 33 neste mesmo
ano), pois lá ele aprendeu, enfim, a jogar de maneira coletiva (isso explica
muitos de seus recordes) e as chances de ter sido campeão mais vezes (ele foi
campeão em apenas duas vezes, uma delas com o Lakers em 1972) teriam sido
maiores. Fora as vezes que ele fez com que a NBA mudasse as regras para
subtrair um pouco do seu jogo, ele sem duvidas, foi um jogador fora do normal.
KAREEM ABDUL-JABBAR (1975-1989): O Lakers não deu tempo para
seus torcedores sentirem falta do super pivô Wilt Chamberlain, ele mal saiu de
cena e o Lakers trouxe nada mais nada menos que o Kareem Abdul-Jabbar, o único
pivô que conseguia bater de frente com o Wilt após a aposentadoria de Bill
Russell, no alto dos seus 2,18 m de altura, Kareem já havia ganhado a NBA com
o Milwaukee Bucks (não precisa coçar os olhos, é isso mesmo que você leu, eles
já ganharam uma NBA) porem estava insatisfeito com seu time e chegou ao GM da
época e disse, ou vou para a cidade onde nasci (New York) ou vou para a cidade
onde me formei (UCLA-Los Angeles) para a noooooooossa alegria, ele veio para cá
e junto com um tal de Earvin nos trouxe muitas alegrias. Kareem se
caracterizava em quadra por seus óculos de acrílico que usava durante os jogos
e pelo seu arremesso quase perfeito, o Sky Hook ou Gancho do Céu. Ele não fez
100 pontos como Wilt mais também tem números expressivos, maior pontuador da
NBA, 19x all-star, 6x campeão da NBA e MVP também em seis oportunidades são
alguns dos tantos números desse cara que aposentou a camisa 33 na UCLA, no
Milwaukee e também no Lakers.
VLADE DIVAC (1989-1996/2004-2005): Vlad não pegou uma tarefa
simples, ele teria que substituir não apenas um jogador que se aposentava, ele
teve de substituir nada mais nada menos que Kareem Abdul-Jabbar que substituiu
Wilt Chamberlain, duas gerações de super pivôs que logo estariam no
Hall-of-fame, iugoslavo (ou sérvio e montenegrino e depois só sérvio ah, sei
lá... kkkk) Divac era muito bom jogador, muito técnico e tático, mais sua real
importância para nós Lakers todos sabemos que foi ser trocado pro então
Charlotte Hornets para termos um tal de Kobe (nunca ouvi falar hehe), depois,
em final de carreira, ele retornou ao Lakers para um ano, ano esse que foi
comprometido por uma lesão nas costas que culminou na sua aposentadoria (só
para constar, nos Kings ele teve sua camisa aposentada, ele sempre tentou
derrotar Kobe para se vingar, mais jamais teve sucesso nisso).
SHAQUILLE O’NEAL (1996-2004): Esse acho que dispensa
apresentações, ele levou uma surra de “pau de dar em doido” de Hakeem Olajuwon
nas finais da NBA e um ano depois uma surra modesta do Chicago Bulls foi o
suficiente para Shaq dar um chute no traseiro do Hardaway e do Orlando e querer
ser feliz em outro lugar, e que lugar pode ser tão atrativo para um cara que
quer vencer a NBA? Logico, ele pegou sua maleta e seu “pequeno” par de tênis e
se mandou para Los Angeles que também vivia um período de vacas magras (com o
Lakers sendo motivo de piadas, o Clippers? Bem, esse nem conta...) lá ele fez
muito sucesso como jogador e com seu marketing pessoal, números? Ok, 4x campeão
da NBA (três com a 34 do lakers), 3x MVP das finais, 15x all star e tantos
outros recordes que fizera com que Shaq fosse ídolo por todos os lugares que
passou, e foram muitos, Magic, Lakers, Miami (rival do Magic), Suns, Cleveland,
Boston (eterno rival do Lakers), ufa, só faltou ele jogar em San Antônio por
ser rival do Suns e ter um rival na NBA pro Cleveland para ele jogar lá também
(embora o Heat nos dias atuais para o Cleveland...).
KWAME BROWN (2005-2008): Eu sei que vocês devem estar
pensando que eu estou gagá, sim, eu sei, ele é péssimo mais foi importantíssimo
para o Lakers, primeiro, pois segundo ele, ele foi o professor de Andrew Bynum
(agradeço ao Drew por ter esperado ser trocado para mostrar esses ensinamentos
do mestre Kwame) e ele foi à moeda de troca para termos Gasol e depois dois
títulos a mais na coleção, valeu Kwame.
ANDREW BYNUM (2005-2012): Esse é aquele atleta que sempre
levará um asterisco ou uma interrogação na sua ficha, entrou muitíssimo novo na
liga, ele trocou as aulas de Kareem Abdul-Jabbar para ter aulas com o seu então
companheiro de time Kwame Brown (isso mesmo K-W-A-M-E) se machucou muito mais
ainda assim ganhou fama e um belo contrato, tem muito talento mas é
displicente, tem um belo jogo de área pintada, mas andou arriscando bolas de 3
desnecessárias fazia uma bela temporada, a melhor da sua carreira até sair
rindo na partida em que o seu time era eliminado da disputa pelo caneco, essa
foi a ultima aparição de Drew com a camisa do glorioso, e essa também será a
lembrança dos torcedores para com sua pessoa, muito talentoso porém com cérebro
de ervilha, ele é o jogador mais jovem a jogar uma partida da NBA, superando
seu então colega de time Kobe, mesmo se machucando, foi importante nas
conquistas de 2009 e 2010 e em sua primeira grande temporada foi nomeado
all-star, acho que devemos lembrar de Drew como um grande jogador, e se ele
colocar a cabeça no lugar será maior ainda!
DWIGHT HOWARD (2012-...): Esse ainda não jogou, sequer
treinou, mais tenho certeza que já é ídolo pelas bandas de Hollywood, desde que
ele chegou à NBA, ele já era comparado a Shaq, agora saindo do Magic pro Lakers
será mais ainda, trata-se nada mais nada menos do melhor pivô da atualidade que
como diz o titulo do texto, recebe o bastão de continuar com a nossa tradição
de grandes homens, é uma maquina de pegar rebotes, de distribuir tocos, e
pontua bem, e com um elenco bem mediano, agora com três grandes jogadores
juntos dele, seu jogo deve evoluir ainda mais e se reafirmar como o melhor pivô
da atualidade, em sua primeira temporada na liga, ele já tinha moral na NBA mais teve suas boas vindas humilhadas por uma enterrada que levou de um cara
abusado chamado Kobe Bryant (imagino como serão os treinamentos em LA rsrs)
mais não só de momentos como esses vive D12, quem não se lembra da partida de
2007 em que ele decidiu a partida contra o futuro campeão Spurs, ou do
campeonato de enterradas em que ele ratificou seu apelido de Superman? É por
essas e outras que D12 é a contratação sensação dessa nova temporada da NBA.
É amigos, essa temporada promete...
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